quarta-feira, 26 de abril de 2017

SÉRIES // BIG LITTLE LIES

Existem séries que começamos a ver é impossível evitá-las: percorrem as nossas redes sociais como parasitas e obrigam-nos a matar o bichinho da curiosidade. Depois existem séries das quais nunca ouvimos falar mas com as quais nos deparamos ao fazer zapping pelos vários canais de TV num momento de aborrecimento e nos captam o olhar. Este foi o caso de Big Little Lies, que me chamou à atenção pelo elenco de luxo que apresenta - as grandes Reese Witherspoon e Nicole Kidman.

Esta série conta a história de 3 mães, aparentemente com uma vida perfeita; fisicamente e psicologicamente bastante diferentes, têm apenas um ponto em comum - os seus filhos são todos alunos na mesma escola, no 1º ano. Com o desenrolar da trama, apercebemo-nos dos problemas sociais que têm que enfrentar diariamente até ao ponto de esgotamento, com o qual o primeiro episódio inicia - o homicídio de uma das personagens principais. 


Fazendo jus à classificação de drama e mistério, esta série desde o primeiro episódio que traz ancoradas a si uma grande quantidade de perguntas que precisam de resposta. Essa resposta não chega de forma imediata - vai-se percebendo no desenrolar da trama aquilo que cada personagem representa, as suas dificuldades e aquilo que contribuíram para aquilo que aconteceu no final. A série divide-se em dois momentos temporais distintos: o presente, contado por vários membros da cidade que não fazem parte das personagens principais e o passado, desenrolado em torno das nossas personagens centrais. Não, tudo isto é bem separado e não se torna nada confuso de acompanhar os acontecimentos da temporada.

Big Little Lies aborda temas como a violência doméstica, a traição, os abusos sexuais, o bullying e traz algo sem dúvida importante para cima da mesa: a centralização na vida de uma mulher enquanto mãe, esposa e trabalhadora. Tal como já disse, é uma série bastante cativante, tanto pelo elenco de excelência que, como sempre nos habituou, mostra mais um soberbo desempenho como pela trama em concreto, pela forma como a ação se desenrola para o homicídio, o culminar da trama. A banda sonora é muito boa, encaixa na perfeição na onda misteriosa que a série pretende transmitir.

Não, não é a minha série favorita de todos os tempos. O final da temporada foi excelente, sim, e bastante surpreendente - nada melhor do que um bom plot twist na história. Mas o desenrolar da ação, apesar de cativante, acaba por se tornar ligeiramente repetitivo e um pouco maçador, uma vez que os episódios duram 1 hora inteira. Ainda assim, todos os outros factores jogam a favor desta série para quem gosta do género misterioso.

"I know I have this madness, these fucking demons in here, but I'm fighting them. I'm fighting them!"


Já alguma vez tinham ouvido falar desta série? Ficaram curiosos?

segunda-feira, 24 de abril de 2017

AL LEAST OUT LOUD I WON'T SAY I'M IN LOVE

Já vos tinha dito aqui que ando obcecada com esta tendência das calças largas, mais descontraídas e que ajudam a fugir às mais do que usadas - pelo menos por mim - calças de ganga. Numa ida recente às compras deparei-me com estas meninas na Bershka e podia jurar a pés juntos que não me iriam favorecer por causa do corte. Surpresa das surpresas, acabaram por me ficar bem - modéstia à parte - e são super leves para as temperaturas que se têm vindo a sentir. É por isso que digo: se gostam de alguma coisa, experimentem sempre, independentemente de acharem que vos vai ficar bem ou mal. Podem apanhar uma bela surpresa, como eu apanhei.

Conjugada com estas calças com riscas azuis e brancas, achei que o par perfeito para este casamento seria o camel e nada melhor do que a mala que recebi da RoseWholeSale para o ar descontraído que pretendia. Esta mala veio para preencher um desejo que eu tinha há algum tempo por uma mala que tivesse franjas por toda; bastante grande e com um bolso interior, o único defeito que tenho a apontar é o facto do material, como é de camurça falsa, se esfola facilmente e tornar-se-há feia ao longo do tempo com o uso.

Mala c/o RosewholeSale // Camisa da Stradivarius // Calças da Bershka // Sandálias da Pull and Bear // Brincos da Parfois

Já alguma vez pensaram que algo vos ficaria mal e acabou por vos surpreender? Gostaram do conjunto?

segunda-feira, 17 de abril de 2017

SHARING // POESIA VETORIZADA

Quantos de vocês passam os seus dias à procura de novas inspirações, novas páginas para seguir, material fresco e original? Sou capaz de passar horas pelo pinterest a deixar-me inspirar por tudo o que de bom lá se encontra e portanto, quando encontro algo que valha realmente a pena, procuro saber mais sobre de onde surgiu essa inspiração e quem são os seus autores. Recentemente cruzei-me, então, com uma imagem que não me deixou indiferente; dizia que o amor da sua vida seja o amor próprio com um pequeno desenho muito amoroso e eu senti-me tão feliz que tive que procurar mais desenhos semelhantes. Foi aí que descobri a Poesia Vetorizada, a página de que vos falo hoje.

Cheia de frases inspiradoras ilustrados com desenhos simples mas cativantes, a Poesia Vetorizada é uma página de reflexão e inspiração, onde podemos encontrar de tudo um pouco: coisas que nos fazem sorrir, sentirmo-nos nostálgicos ou até tristes. O melhor de tudo: é super original! Os bonecos são adoráveis, sempre com lágrimas - de tristeza ou de felicidade - a sair dos seus olhos fechados e o coração é o principal elemento na maior parte dos rabiscos. As frases? Curtas mas cheias de significado. Pequenas mensagens de alerta ou de algumas experiências pelas quais todos poderemos passar. 


Podem encontrar mais dos seus desenhos nas suas redes sociais, no Tumblr, no Instagram e no Facebook.

O autor do Poesia Vetorizada, Lucas Misonaga, faz também alguns trabalhos para venda como artprints para embelezarmos as nossas paredes com os seus bonitos desenhos e nos inspirarmos fora da internet. Caso estejam interessados em ver alguns dos preços e que tipo de desenhos ele tem, podem consultar a loja que vende os seus artigos aqui.



Já conheciam esta página? Que páginas vos inspiram?

quinta-feira, 13 de abril de 2017

SÉRIES // 13 REASONS WHY

Depois de acabar todos os episódios disponíveis de Girls, da qual fiz review aqui, precisava de encontrar algo mais sério e dramático - como eu - e aí começou a procura por uma série nova para ver. 13 Reasons Why apareceu-me, por acaso, no site que utilizo para ver séries e chamou a minha atenção tanto pelo nome como pela fotografia. E assim foi: sem ler nada sobre a série, sem sequer saber aquilo que tratava ou que género de série seria, comecei a ver o primeiro episódio.

Esta série, baseada num livro de Jay Asher com o mesmo título, conta a história de Hannah Baker, uma rapariga de 17 anos que comete suicídio e deixa um conjunto de 13 cassetes com as 13 razões pelas quais se suicidou; todo o enredo gira em redor de Clay Jensen, a 11ª pessoa a receber as cassetes e que nos acompanha nesta jornada pela vida da Hannah.


Não vou ser hipócrita e dizer que esta série se aguenta bem, porque não é verdade. Saber que cada episódio estamos mais perto de chegar ao fim da linha, ao fim da vida da Hannah mexe muito connosco. Aliás, toda a série mexeu muito comigo - cheguei ao fim da 1ª temporada e chorei durante horas até adormecer. O conceito da série é muito forte e trata temas que não são usualmente tratados neste tipo de série: o suicídio, o machismo e o bullying são fortemente mencionados ao longo dos episódios e a facilidade com que um pequeno comentário afetam a vida de uma pessoa é demonstrada.

Esta série deixou-me com mixed feelings: se por um lado adorei a série, achei a maior parte das personagens excelentes e achei o conceito muito bom, por outro não acho que seja realista. Uma pessoa que se queira suicidar porque os outros lhe fizeram mal não iria, a meu ver, deixar pequenas cassetes a todas as pessoas que lhe poderiam ter provocado algum sofrimento porque isso é pagar na mesma moeda aquilo que lhe fizeram. Ainda assim, compreendo que tenha sido a melhor forma que o autor encontrou de expor o assunto de uma forma cativante e que nos deixe a refletir sobre o assunto. 

Porque, oh man, esta série deixou-me em stand by durante algum tempo. Só agora, quase uma semana depois de ter acabado, é que consigo estar a escrever sobre a mesma. E aquilo que concluo com todos os episódios é que temos que aprender a pensar mais no outro, a preocuparmo-nos mais com aquilo que dizemos ao próximo e não desprezar algo que para nós pode não ser importante mas para os outros pode ser muito importante. A violência psicológica infelizmente ainda é uma constante no nosso dia-a-dia, seja em jeito de brincadeira ou realmente sentida. Não se calem se assistirem a algo semelhante e, por favor, se alguma vez se sentirem sozinhos, procurem alguém - um parente, um amigo ou um professor: há sempre uma solução.

“You don’t know what goes on in anyone’s life but your own. And when you mess with one part of a person’s life, you’re not messing with just that part. Unfortunately, you can’t be that precise and selective. When you mess with one part of a person’s life, you’re messing with their entire life. Everything. . . affects everything.” 


Já viram esta série? O que acharam?

segunda-feira, 10 de abril de 2017

MUSIC // RPÊ

Como vocês já sabem, eu gosto muito de partilhar música convosco. Todo o tipo de música, independentemente do estilo ou da popularidade, desde que seja do meu agrado. Apesar de todas as partilhas serem especiais, a partilha de hoje é mais especial do que o normal: é poder falar da realização de um  sonho de um grande amigo de longa data e do orgulho que sinto por isso.


O Rui Pedro, conhecido no mundo da música como RPê, é um rapaz de 19 anos que escreve sobre a sua vida e que utiliza a rima como forma de expressão. Ele musica tudo aquilo que sente e torna os seus sentimentos num rap cativante, com uma batida característica que nos deixa a abanar a cabeça com o ritmo enquanto, inevitavelmente, nos deixamos envolver com aquilo que ele nos conta e nos apercebemos que, ao contrário do que muitas vezes nos custa compreender, todos temos problemas e não estamos sozinhos neste mundo.

Deixo-vos com os seus dois singles de estreia, bastante diferentes um do outro: O Tempo traz-nos um estilo mais comercial, uma espécie de balada sobre o que é perder alguém que nos significa muito enquanto que A Vida, com um ritmo muito mais alternativo do que a anterior, nos incentiva a sermos nós próprios e a seguirmos os nossos sonhos, sem nos deixarmos influenciar por aquilo que nos acontece ou que nos dizem.


Podem encontrar todo o seu trabalho nas suas redes sociais: instagram, facebook e youtube.

Apoiem a música portuguesa e aquilo que é nosso. O rap português está cada vez mais em ascensão no público portuguesa e devemos dar valor aos artistas que representam um lado diferente da cultura portuguesa, que cantam a nossa língua e colocam o nosso pequeno grande Portugal no mapa.

O que acharam das músicas do RPê? Gostam de rap ou nem por isso?

terça-feira, 4 de abril de 2017

INSPIRE ME // PAPER BAG WAIST PANTS

O tempo das skinny jeans, como já se devem ter apercebido, já era e nem todos gostamos das boyfriend jeans ou das mom jeans para as substituir porque, sejamos sinceros, não são um tipo de calça favorecedor a todos os tipos de corpos. Apesar de serem opções muito práticas para o dia-a-dia, quando temos uma ocasião mais especial ou um dia em que queremos andar mais arranjadas, este tipo de calças não são uma boa escolha - na minha opinião.

Para isso, e como uma resposta às nossas preces, surgiram as chamadas Paper Bag Pants, uma calça com um modelo elegante, feminino e extremamente favorecedor das curvas de qualquer mulher, uma vez que, sendo apertada na zona da cintura, a define e cria a ilusão de um formato ampulheta. Um modelo de calças que está a conquistar cada vez mais fãs - compreensivelmente - e que, cá para mim, ainda vai dar muito que falar.

COMO AS UTILIZAR

Naturalmente este tipo de calças não deverão ser utilizadas com tops ou camisolas excessivamente largos, porque estraga um pouco o efeito visual pretendido. Uma t-shirt casual, justa ou semi-larga funciona perfeitamente com estas meninas juntamente com uns ténis e alguns acessórios simples para um conjunto muito descontraído e utilizável no dia-a-dia. Para quem gosta de andar um bocadinho mais formal, uma camisa fica sempre bem neste tipo de modelos e, acompanhado com uns mocassins ou com um sapato oxford, funcionam nas mil maravilhas para vos tornar autênticas french girls - ou pelo menos é isso que este tipo de conjunto me lembra. Para as meninas que não têm medo de um bom salto-alto, arrisquem, porque este modelo fica a matar com esse tipo de calçado. São realmente uma peça muito versátil, ao contrário do que se possa pensar e funcionam em diferentes estilos; o importante é a pessoa dar o seu cunho pessoal e tornar este modelo adequado ao seu guarda-roupa.

ONDE AS PODES ENCONTRAR


A vencedora do passatempo em parceria com a Born Pretty foi a Catarina Tavares. Em breve receberás um e-mail com todas as informações necessárias para receberes o teu prémio. Obrigada a todos os que participaram e fiquem por aqui que muitas surpresas estão para aparecer.

Gostam deste tipo de calças? Como as usariam?
Com tecnologia do Blogger.
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