sábado, 28 de janeiro de 2017

ACMA // DO PRINCÍPIO, OUTRA VEZ

O ACMA, ou A Cultura Mora Aqui, é um projeto criado pela Joana do Cor Sem Fim para trazer, tal como o próprio nome indica, mais cultura à blogosfera portuguesa. Infelizmente há uma tendência de partilhar apenas temas relacionados com moda e beleza porque costumam ser os mais populares e que trazem um maior número de leitores aos nossos blogues. Contrariar essa tendência é um dos objetivos deste projeto e eu não podia estar mais de acordo com o mesmo: escrevemos sobre o que gostamos e devemos interessar-nos mais por assuntos diversos. Saber mais nunca fez mal a ninguém e um pouco de cultura geral também não.


O tema deste mês do ACMA é, então, (re)começos. Um tema adequado para o primeiro mês do ano, o mês das resoluções e das adaptações a um novo estilo de vida que sempre tentamos implementar. Enquanto pensava como explorar o tema, só conseguia pensar em duas palavras: outra vez. Repetir uma ação e reviver um sentimento, algo que me deixasse feliz - o recomeçar de algo já vivido. E, portanto, decidi juntar 3 livros que relia sem pensar duas vezes, 3 álbuns que repetiria em loop e 3 séries que revia vezes sem conta.

Dos álbuns a repetir...

Começo pela minha categoria favorita: música. Havia uma série de álbuns que eu poderia nomear para os meus três predilectos, aqueles que eu ouviria em loop. Decidi limitar-me àqueles que possuo materialmente e que definem muito bem o meu estilo predileto. Começando pelos Kings of Leon, uma banda de rock alternativo, conhecida pelos seus êxitos Sex on Fire e Use Somebody, hinos entoados por toda a gente, amantes ou não da banda. Curiosamente esses hinos fazem parte de um dos meus álbuns favoritos, Only By The Night, um álbum que eu considero ter música para todos os gostos. Em segundo, a minha banda favorita assumidamente, Mumford & Sons. Devo dizer-vos que, para mim, qualquer álbum da banda poderia estar aqui, mas o Babel é aquele que eu tenho cá por casa e que ouço sempre que preciso de uma dose de inspiração. Um álbum com um som muito característico, num folk puro e que nos deixa com uma vontade louca de tocar banjo - perfeito para descontrair. Por fim, os Of Monsters and Men foram uma agradável surpresa que descobri aleatoriamente e que agradeço aos deuses do youtube por isso. O My Head is an Animal é um álbum suave, melódico e com músicas para todos os sentimentos - desde alegria a tristeza - num indie folk que eu confesso adorar.

Das séries a rever...

Nem sei por onde começar quando chegamos a este tema. Tenho imensa dificuldade a escolher as minhas favoritas, aquelas que revia sem pensar, mas estas três foram as que mais me conquistaram, de sempre. Stranger Things é, hands down, das melhores séries de 2016 (se não a melhor série). Um enredo cativante, um elenco de luxo e o primor na parte técnica fazem desta série um sucesso instantâneo. Seguidamente, a grandiosa história de Dr. Hannibal Lecter é das mais conhecidas de sempre e, apesar de saber do grande impacto que os filmes tinham causado, foi só com a série Hannibal que me tornei uma enorme seguidora desta história. Uma série pesada, dramática e cheia de twists (com um final surpreendente). Por fim, e para aliviar o ambiente ligeiramente pesado causado pelas anteriores séries - admito que adoro um bom drama misterioso - vem a minha série de comédia preferida de sempre. Friends é, tal como já disse, uma comédia muito leve, em que 6 amigos nos mostram o seu dia-a-dia ao longo dos anos. Mas não se deixem enganar! Não é por isso que não tem plot twists porque, acreditem em mim, tem.

Dos livros a reler...

Por fim, os três livros que, assim que li, subiram diretamente para o meu pódio. O primeiro desta lista que li foi o The Perks of Being a Wallflower, de Stephen Chbosky, e, desde aí, sempre que não sei o que ler, é aquele que eu agarro imediatamente. Um livro cheio de significado, com uma história relacionável, personagens incríveis que nos deixam com vontade de encontrar um grupo de amigos como eles. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, foi a segunda história que me deixou arrebatada. Um romance pouco convencional, com uma escrita sem precedentes que nos leva diretamente para o século XIX, para os costumes da sociedade aristocrática inglesa. Por fim, e aquele que me deixou mais tempo a refletir, Os Filhos da Droga, de Christiane F., uma autobiografia sobre um dos vícios mais aterradores: a droga e todas as suas consequências. Dono de uma frieza e uma realidade bem chocante, é um relato que não deixa ninguém indiferente.

Outros blogues que participam no ACMA

O que acharam da minha participação no ACMA? Gostam de alguns dos meus favoritos?

domingo, 22 de janeiro de 2017

MY MIND IS A MIRROW // FEATURING ROSEWHOLESALE

Quando era pequena odiava de morte jardineiras. De todas as vezes que a minha mãe tentava que eu  utilizasse  esta peça, eu esperneava e recusava com todos os argumentos que podia: são tão feias,  são desconfortáveis e um simples não gosto delas e pronto. Eventualmente ela deixou de me querer vesti-las e eu, feliz da vida, cresci sem elas. 
Nunca mais me tinha lembrado das malvadas até ao momento em que começam a estar na moda novamente e, consequentemente, começam a aparecer em todos os blogues que eu sigo e a despertar-me bastante atenção. A mim, Marli, abominadora profissional de jardineiras! Controlei a minha vontade o máximo que consegui até estes saldos, quando encontrei estas jardineiras-saia, as únicas, exatamente no meu tamanho. Se foi o destino a dizer-me que precisava de as ter, eu não sei. Mas que não lhes consegui resistir, isso não consegui. 

Conjuguei a minha mais recente obsessão com uma camisa que recebi da Rosewholesale e que parece ter sido feita para ser usada com as jardineiras. Com um padrão bastante ousado, deixou-me encantada com o floral e com as suas cores neutras, a chamar os castanhos. Para além do padrão, tem asas de morcego, o que lhe dá um toque bem diferente do corte convencional das camisas e é opaca, não obrigando ao uso de um top por baixo. O único senão é mesmo o material, que, honestamente, não consigo descrever: uma espécie de mistura entre o tecido das cortinas do chuveiro e algodão. Não é péssimo, de todo, mas não é o melhor.

Blusa c/o RoseWholeSale // Jardineiras da Pull & Bear // Sapatos da Stradivarius

Também gostam de jardineiras? Gostaram da forma como as usei?

domingo, 15 de janeiro de 2017

3 LIFESTYLE BLOGS I LOVE

Há blogues que eu sigo e que, sempre que publicam alguma coisa nova, eu leio. Blogs que eu gosto e prezo. Depois há blogues que eu visito todos os santos dias e rezo a todos os santos para que tenham novas publicações; blogues que sempre têm novas publicações, eu leio e contemplo até à exaustão. Blogues que eu admiro muito e que me fazem sonhar o dia em que o meu se torna tão bom como o deles. Aqueles blogues que, se alguém me pedir recomendações para uma boa leitura, recomendo sem pensar duas vezes, porque primam pela estética, pela excelente escrita e pela imaginação. Os três tão diferentes mas tão iguais.


O blogue da Ana Garcês é uma lufada de ar fresco constante. Seja pela sua escrita descomplicada mas mais do que bonita, pelas suas fotografias muito próprias, que nos mostram em cada publicação que ela é uma pessoa feliz ou pelo conhecimento que ela possui acerca de qualquer assunto. O Infinito mais um é um blogue diversificado, que chama à atenção assim que lá entramos. Com temáticas como música, literatura, cinema, moda, beleza, sítios onde passou ou sítios onde deseja passar entre outros tantos, a Ana escreve e fotografa com o coração, o que torna a leitura do seu blogue uma experiência sempre enriquecedora.



Dos poucos blogues escritos por um rapaz que eu sigo. Escrito de uma forma impecável pelo Miguel Gouveia, este é um blogue versátil, apesar de ter uma temática mais virada para a Moda & Beleza. Ele tem uma capacidade enorme de nos mostrar, através da sua escrita, quem é a pessoa por detrás do seu blogue, sem qualquer pudor nem rodeios. O Pieces of Me, tal como o nome indica, aborda os temas que mais apaixonam este blogger: moda, beleza, decoração, culinária e projectos de diy (entre outros). Para além de estar recheado de dicas para todos nós utilizarmos, vale a visita por ser uma inspiração constante, tanto pelo seu blog como pela sua história de vida.



O blogue da Sara Cabido é um primor. Se houvesse um prémio para as melhores fotografias de ilustração de uma publicação, ela ganhava - pelo menos aos meus olhos. Com um olhar que repara em todos os pormenores de qualquer estabelecimento, refeição ou evento, o Little Tiny Pieces of Me é um blog acerca de tudo um pouco. Uma espécie de diário fotográfico da Sara, daquilo que ela visita e daquilo que ela gosta. Não há ninguém que partilhe melhor a sua opinião acerca de um estabelecimento, palavra de honra que não e portanto destaca-se na blogosfera pela simplicidade, pela dedicação e pela paixão.

Conheciam estes três blogs? Gostaram deles?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A PRIMEIRA VEZ QUE FUI A UM BAILADO

Falei-vos, na minha lista de 16 Coisas que Fiz em 2016, que fui ver um espectáculo de ballet pela primeira vez. Desde muito nova que tenho um amor por todas as artes, como já estão fartos de saber e portanto a dança não é excepção, em especial o ballet. A graciosidade, a beleza e toda a estética em redor deste tipo de dança me deixa a sonhar com o dia em que eu própria visto um tutu e rodopio por a sala fora, em pontas. Uma vez que isso muito provavelmente não acontecerá, terei que me contentar - e se me contento - com ver os outros a dançar. Por isso, fui pela primeira vez, com 19 anos, ao ballet, para ver A Bela Adormecida, pela Russian Classical Ballet.


Quando saí do bailado, não sabia o que dizer. Se havia de elogiar os cenários, que me cortaram a respiração a partir do minuto em que as cortinas abriram, ou a música clássica de Tchaikovsky, das mais bonitas que já ouvi; com uma emoção, uma individualidade e o clássico Once Upon a Dream interpretado maravilhosamente. Os figurinos estavam maravilhosamente confeccionados para irem de acordo com o movimento dos bailarinos e com o seu papel. Tutus de todas as cores, feitios e brilhos, que me deixaram a suspirar.

Elogiar os bailarinos, do mais alto calibre, também me parece inevitável. Aliás, o bailarino que interpretava o papel de Maléfica esteve maravilhoso, uma excelente combinação da dança com o teatro, assim como o bailarino que interpretou o Príncipe. Para além destes dois, os meus favoritos, todos os outros se movimentavam com uma tal graciosidade que não há como não ficar a sonhar com o dia em que irei reviver algo do género. Uma experiência maravilhosa, sem sombra de dúvida.

Alguma vez assistiram a um bailado? Gostam de ballet?

domingo, 8 de janeiro de 2017

INSPIRE ME // MEIAS DE REDE

Se há um ano atrás me dissessem que as meias de rede estariam de volta, certamente iria rir-me na vossa cara. Afinal, quem é que não teve o seu par de collants que usou sem parar e que depois, não se sabe bem como, deixou de usar porque já não estava na moda? Verdade seja dita, estas meias começaram a ter uma conotação extremamente negativa ao serem associadas às meninas da vida. Por isso foi uma grande surpresa quando comecei a vê-las re-surgir no mundo da moda como um acessório muito em altas esta temporada.

HOW TO WEAR

Associadas a uma vibe mais grunge, condiz a cem por cento com um ar mais descontraído, num conjunto mais diário. Claro que não é necessário termos este estilo para as utilizarmos. Aliás, ficam bem num conjunto mais clássico como uma camisa com uma saia, para apimentar o nosso conjunto e torná-lo, certamente, mais interessante; para mim, este é um conjunto que só pode ser vencedor. Funciona igualmente bem se apenas aparecer em pequenos sítios: os tornozelos (em formato de meia), ou os buracos das nossas calças. Dá a sensação que acabámos de nos levantar e vestimos a primeira coisa que encontrámos e, simultaneamente, que nos preocupamos.

Source: Pinterest, Mafalda Castro e Primark 

É certamente uma tendência que não funciona para toda a gente nem que agrada a toda a gente, porque não se adequa a todos os estilos. Mas arriscar nunca fez mal a ninguém e na Primark este tipo de meias são baratíssimas. Se calhar surpreender-se-iam e até iriam gostar de se ver. Eu vou experimentar, aliás, estou cheia de curiosidade para ver se me gostarei de ver com elas.

Gostam desta tendência? E as inspirações, gostaram?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

RECEITAS // BARRA VEGAN DE LIMÃO

A propósito do Christmas Veggie Challenge, do qual vos falei aqui, aventurei-me pela primeira vez no mundo das sobremesas num dia que, na minha família bem portuguesa, gira à volta de família e comida. Havia muito receio de que algo corresse mal, que se recusassem a comer, que se queimasse ou que não fosse do agrado de ninguém. Por isso, numa mistura de excitação e ansiedade, aventurei-me a fazer uma Barra Vegan de Limão. Uma espécie de barrita, com uma parte dura e uma parte mole e com um sabor peculiar: o azedo do limão misturado com o doce do açúcar e da baunilha.


Ingredientes
Para a crosta:1 chávena de farinha
1/3 de chávena de óleo vegetal
1/2 chávena de açúcar em pó
Para o recheio:
1 banana madura
Sumo de 4 limões
3/4 de chávena de açúcar
1 colher de chá de extracto de baunilha
2 colheres de sopa de farinha maizena
3 colheres de sopa de farinha

Preparação
Começamos por pré-aquecer o forno a 180ºC, enquanto preparamos a crosta da nossa barra. Numa taça, junta a chávena de farinha, 1/3 de chávena de óleo vegetal e 1/2 de açúcar em pó e mexe mexe mexe até teres uma mistura uniforme. Deitamos este preparado numa forma quadrada ou rectangular, que tenha papel vegetal untado com um pouco de óleo por cima; levamos ao forno durante cerca de 7-8 minutos, até as pontas da crosta estarem douradas.
De seguida, prepara-se o recheio de limão! Para isso, numa taça, junta-se a banana esmagada, o sumo de limão, o açúcar, o extrato de baunilha, a farinha maizena e as colheres de farinha bate-se tudo, novamente até obtermos uma mistura homogénea. Não se assustem se parecer liquida, é natural. Deitem este preparado por cima da vossa crosta e levem novamente ao forno, durante aproximadamente 30 minutos, até que o recheio esteja sólido. Por fim, polvilhem um pouco de açúcar em pó por cima, para um toque final et voilá!



Resultado final? Uma sobremesa que alguns adoraram e outros gostaram mais ou menos. Tem uma textura diferente, uma vez que o recheio fica como uma espécie de goma e que, com a parte de baixo mais dura, confere um resultado que parece mesmo uma barrita de cereais versão gorduxa. O mais engraçado desta experiência foi, sem dúvida, a admiração por a minha sobremesa não levar qualquer produto animal. A minha mãe não parava de repetir "Não tem nem um ovo?" porque não conseguia acreditar nisso! Depois de repetir mil e uma vezes que não, que era 100% amiga dos animais, lá acreditaram e se conformaram que sim, existem opções para vegans que são tão saborosas como qualquer outra.


Concluo dizendo que a experiência foi mais do que positiva: para além de me ter desafiado a cozinhar num dia tão importante como o dia de Natal, também me tirou algumas dúvidas quanto às opções culinárias que os vegans têm quando chega a hora de cozinhar em porções grandes, para pessoas que não adotaram essa dieta. Existe diversidade e uma quantidade de produtos que qualquer pessoa utiliza no seu dia-a-dia e que são de origem vegetal, o que desmistifica toda esta aura em volta daqueles que optam não comer nada de origem animal. Sim, meus queridos, é bem possível viver bem e fazê-lo. A prova são algumas das receitas neste desafio!

Replicavam esta minha receita? O que acharam, tem bom aspecto?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

LITERATURA // VIVER DEPOIS DE TI

Sabem quando vocês vêem o trailer de um filme e pensam "Preciso mesmo de ver este filme" e depois, quando descobrem que existe um livro, por sinal bom, no qual o filme foi baseado e não descansam enquanto não lhe põem as mãos em cima? Aconteceu-me com o Viver Depois de Ti (ou Me Before You) da Jojo Moyes, um livro que prometia ser um romance e acabou por ser uma grande lição de vida.


Viver Depois de Ti conta a história, na primeira pessoa, de Louisa Clark, uma rapariga de 27 anos considerada normal: com um emprego fixo que tem desde sempre, que vive com os seus pais num quarto em que a cama mal cabe e que nunca visitou muito mais do que a sua cidade natal. Tudo parecia correr bem até ao dia em que Lou, como é carinhosamente chamada por todos, perde o seu emprego e se vê numa situação muito difícil: a procura por um novo emprego, sem quaisquer qualificações que a distingam dos demais. Após alguma procura e muito desespero, surge a oportunidade de, durante 6 meses, ser cuidadora pessoal de Will Traynor, um tetraplégico que perdeu toda a função corporal do pescoço para baixo. Lou decide aceitar e aí começa uma aventura que irá alterar a vida dela para sempre.

As personagens deste livro são de realidades muito distintas. Will vem de uma família muito rica e é muito giro de observar essa riqueza aos olhos da narradora, Louisa, que provem de uma família de classe média-baixa, em que todos os membros da família têm que contribuir para que as despesas da casa sejam pagas. Will é uma pessoa extremamente culta, com imensos estudos e que tinha uma vida de sonho antes do seu acidente, que o deixou incapacitado, enquanto que Louisa vive numa rotina, sem quaisquer riscos na vida e com um nível de educação e cultura muito limitada. Todas estas diferenças enriquecem a leitura e tornam toda a história muito mais interessante, porque é mesmo difícil não adorarmos todas as personagens e percebermos os seus pontos de vista, mesmo que muito diferentes.



Este livro é um verdadeiro parte-corações. Deixou-me a pensar e a re-pensar na situação em que o Will se encontrava e naquilo que ando a fazer da minha vida. Este livro ensina-nos uma lição muito grande, acima de tudo: devemos valorizar aquilo que temos e arriscar. Aliás, se pudesse escolher a palavra de ordem neste belo romance, é arriscar. Sair da nossa zona de conforto, aventurarmo-nos, não nos conformarmos se algo nos corre mal. Vivermos a nossa vida em pleno e aproveitar cada segundo com os nossos entes queridos.

Já leram este livro? Gostaram?
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